Uma tendência a surgir forte nesse verão é o Microdermal – ou Dermal Anchor. Mas o que é exatamente o microdermal?
Microdermal é a arte da implementação de uma jóia na pele. Tecnicamente é um piercing, mas se assim pode ser chamado, deve-se antes atentar para uma diferença importante:
Enquanto o piercing tradicional possui a necessidade de 2 furos, um para a entrada e outro para a saída da peça , o microdermal precisa de apenas 1.
Outra diferença, entre um piercing e o microdermal é o preço. O Microdermal costuma ser o dobro do preço de 1 piercing. Claro que depende da escolha do que será colocado. Mas para efeito comparativo em material de mesmo valor, o preço é o dobro mesmo.
A cicatrização do microdermal é mais rápida do que a do piercing. A maior vantagem do microdermal é que por ser feito de duas bases e usar o sistema de tarraxa, pode ser trocado sempre que o usuário desejar.
É... com tantas diferença assim , é melhor você chamar o Microdermal de Microdermal e o piercing de piercing.
O preço de um microdermal, também está diretamente ligado a técnica usada para sua implementação; Existem no Brasil 3 tipos de técnicas de microdermal bisturi, agulhas e punchs .
Bisturi:
É uma técnica bastante traumática para a pele, pois é feito um corte na pele onde é introduzido a base do microdermal. Ainda se corre o risco da joia não se fixar corretamente e escapar da pele durante o processo de cicatrização.
Agulha :
Tida como a técnica mais rápida, porém o risco de rejeição da peça tende a ser maior que na do Punch, pois a jóia ficará muito colada pele, causando-lhe traumas e tendências a quelóides.
Punch -
Essa técnica, sem dúvidas é a melhor, nela são utilizados aparelhos para biópsias, de forma a retirar um pequeno pedaço cilíndrico da pele, onde será acomodado a base. O punch é pouco utilizado no Brasil, devido a seu preço de custo e dificuldade em se encontrar o tipo ideal para a microdermal.
O material usado na base da Jóia, pode ser tanto o aço cirurgico quanto o titânio. Desses dois materiais, o titânio é o mais indicado por ter baixa incidência de rejeição ( Nos EUA, calcula-se 2%). O grande problema do titânio, é ser um objeto raro aqui no Brasil e bem mais caro que o aço cirúrgico.
Fotos :
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